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insuficiencia cardiaca icc

A insuficiência cardíaca é uma doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e tem se tornado cada vez mais comum. Se você está preocupado com a saúde do seu coração, então este artigo é para você. Nele, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre a insuficiência cardíaca, desde os sintomas até os tratamentos mais eficazes. Você vai descobrir quais são os principais fatores de risco e como prevenir a doença. Além disso, vamos mostrar como a insuficiência cardíaca afeta o funcionamento do coração e como ela pode ser tratada para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Com as informações deste artigo, você estará mais preparado para cuidar da saúde do seu coração e viver uma vida mais saudável e feliz.

Sumário

O que é a insuficiência cardíaca? 

A ICC é a falha do coração bombear o sangue para o corpo. Se o sangue não consegue ser propulsionado para a circulação, isso faz com que ele se  acumule nos pulmões, levando a falta de ar e nas veias, levando ao edema, ou seja inchaço nas pernas, rosto e barriga. Tudo isso se ocorrer progressivamente, pode ter graus variados de sintomas

Quais os sintomas da insuficiência cardíaca?

A insuficiência cardíaca é uma doença que afeta o funcionamento do coração, impedindo que ele bombeie o sangue de maneira eficiente para o corpo. Quando o sangue não consegue ser propulsionado para a circulação, isso faz com que ele se acumule nos pulmões, levando a falta de ar e nas veias, levando ao edema, ou seja, inchaço nas pernas, rosto e barriga. Esses sintomas são geralmente progressivos e podem variar em grau de intensidade. Além disso, outros sintomas comuns incluem fadiga, fraqueza, falta de ar, inchaço nas pernas, pés e tornozelos, batimento cardíaco irregular, dificuldade para dormir e tosse com expectoração. Se você tiver algum desses sintomas, é importante procurar atendimento médico imediatamente, pois a insuficiência cardíaca é uma doença que pode ser tratada e sua taxa de mortalidade pode ser diminuída.

Há uma faixa etária de risco? Qual seria? Quais seriam os motivos?

A idade mais predisponente para o aparecimento da IC é acima de 60 anos.

A insuficiência cardíaca é a via final da maioria das cardiopatias, por isso está associada ao aumento da longevidade da população e ao avanço diagnóstico e terapêutico das cardiopatias, assim como da própria IC, que ocasiona maior sobrevida. Por isso, a IC é reconhecida na atualidade como um importante problema de saúde pública com perspectiva de tornar-se cada vez maior.

Essa doença atinge mais homens ou mulheres? Por que? Quais os motivos?

A insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada (assintomática) é prevalente em mulheres idosas. A IC com fração de ejeção reduzida (com sintomas) é mais comum em homens e associada com edema, doença coronariana, insuficiência renal crônica, uso de álcool, cigarro e hospitalizações.

Quais os principais fatores/hábitos diários que podem desencadear a insuficiência cardíaca?

A insuficiência cardíaca é a via final da maioria das cardiopatias, assim como de diversas doenças metabólicas, por isso nunca é o único diagnóstico. Múltiplos fatores de riscos estão presentes simultaneamente e precedem o surgimento da IC, o que torna difícil selecionar a causa básica. Por exemplo, cardiomiopatia chagásica, hipertensão arterial, anemia, doença coronariana, dislipidemia, obesidade, diabetes são os principais fatores de risco.

A prática de atividades físicas pode ser uma aliada na prevenção e no tratamento? De que forma? Quais seriam os benefícios?

A atividade física pode ajudar na prevenção de diversas causas da ICC, como na obesidade, diabetes, hipertensão e outras, entretanto o portador de IC deve ter orientação médica precisa antes de praticar atividade física.

Já como coadjuvante do tratamento, quando a doença já está instalada, a atividade deve ser feita sob supervisão médica.

A reabilitação ou atividade física programada melhora a qualidade de vida e a capacidade para exercício

Quais seriam os tipos de tratamentos/medicamentos?

Uma vez que o paciente já apresentou ICC, deve manter-se sempre sob controle, para que ela não se descompense.

  1. Tratamento não farmacológico; a mudança no estilo de vida, é de fundamental importância para a melhora clínica desse paciente:
  2. Tratamento Medicamentoso: Hoje existem diversas classes de medicamentos para controlar a IC
  3. Tratamento Cirúrgico: existem algumas cirurgias para melhorar o desempenho cardíaco e por último o transplante cardíaco

Neste caso, qual a importância do check-up?

Os checkups tem a função de detectar doenças que ainda não apresentam sintomas. Quanto mais cedo pudermos diagnosticá-las e tratá-las, menos tempo de causar danos ao organismo elas terão chance. Como as doenças cardiovasculares são a primeira causa de mortalidade no mundo e o Brasil está entre os 10 países com esse maior índice, com perspectiva de cada vez aumentar, com certeza o controle dos fatores de risco para essas doenças, modifica sobremaneira sua evolução natural. Salvando aqueles que levam a serio, de terem problemas dificilmente curáveis no futuro.

Sua incidência cada vez maior decorre da urbanização da população, do maior acesso às riquezas, da falta de controle dos fatores de risco, como a obesidade, a hipertensão, a dislipidemia, a diabetes, o sedentarismo, o tabagismo, o estresse, além da maior longevidade da população, propiciando maior tempo de exposição aos fatores de risco mencionados.

O vídeo apresentado tem como objetivo destacar a importância do check-up cardiovascular, que tem como objetivo detectar alterações ocultas de doenças ainda numa fase assintomática, como por exemplo, um colesterol elevado, uma hipertensão arterial assintomática, os estados iniciais da diabetes, as alterações gordurosas nas artérias. O vídeo destaca que as doenças cardiovasculares são a maior causa de morte no Brasil e no mundo e que elas podem ser evitadas, atenuadas ou postergadas se investirmos tempo e dinheiro para fazer um check-up cardiovascular. É mencionado que as doenças cardiovasculares correspondem a 34% das causas de morte e que essa taxa deve aumentar para 40% em 2020. O vídeo também destaca que o diagnóstico precoce da aterosclerose é fundamental para retardar a evolução da doença e salvar vidas.

Eu sou Marisa Amato, cardiologista do Instituto de medicina avançado e hoje nós vamos falar sobre a importância do check-up cardiovascular. O objetivo de um check-up é detectar alterações ocultas de doenças ainda numa fase assintomática como, por exemplo, um colesterol elevado, uma hipertensão arterial assintomática, os estados iniciais da diabetes, as alterações gordurosas nas artérias e por que o enfoque no check-up cardiovascular? É porque essa doença cardiovascular ela é a maior causa de morte no Brasil e no mundo. Além disso as doenças cardiovasculares elas podem ser evitadas, elas podem ser atenuados ou postergadas é um investimento que vale a pena ser feito. A causa de morte hoje pelas doenças cardiovasculares corresponde a 34% e existe uma previsão que em 2020 elas vão atingir 40%. As mais importantes são: o infarto do miocárdio, o AVC, ou seja, a isquemia cerebral e a insuficiência cardíaca. Depois que o indivíduo tem um infarto é muito fácil aparecer a motivação para mudar os hábitos que levaram a esse evento, mas daí muitas vezes a situação já é tarde, o ideal mesmo é investir hoje, tempo e dinheiro, para se fazer uma poupança para o futuro e desfrutar um melhor rendimento da qualidade de vida. A evolução da sociedade, a modernidade do dia de hoje, ela modifica o panorama e a evolução das doenças, mas nós sabemos que ainda continua sendo a artéria o final, o limite da vida. Tem uma notícia ruim que é esse comprometimento arterial, essa aterosclerose ela inicia a partir do nascimento, durante a vida ela evolui com maior ou menor aceleração dependendo dos hábitos de vida de indivíduo, mas tem uma notícia boa: que essa evolução, ela pode ser retardada desde que se faça um tratamento precoce para essas alterações. Qual a importância do diagnóstico precoce da aterosclerose? É porque é possível de ter essa placa de ateroma através do controle da hipertensão, do controle hipercolesterolemia, do diabetes, do tabagismo, da obesidade, do sedentarismo e do estresse. Então a prevenção ela pode salvar vidas, porque não investir tempo nesse momento em que as doenças ainda não apareceram? Elas estão numa fase subclínica é o momento correto de tratar para que tenha uma boa evolução. Gostou desse assunto? Quer saber mais? Então acesse as nossas redes sociais.

Quais as suas recomendações gerais sobre esse assunto, principalmente em relação a prevenção?

Ter hábitos de vida saudáveis: alimentação saudável, praticar atividade física regularmente, fazer avaliação médica periódica para detectar doenças assintomaticas. Tratar corretamente as doenças diagnosticadas. Especificamente para a IC

  1. retrição de sódio para 2 a 4 g/ dia
  2. retrição de água para 1/2 a 1l na forma avançada
  3. evitar ingestão alcoólica
  4. dieta hiperproteica de alto valor biológico
  5. fazer várias refeições de baixo volume
  6. evitar refeições com medicação
  7. interromper tabagismo
  8. introduzir exercícios gradativamente
  9. repousar, na cama, no meio do dia
  10. controlar colesterol e glicemia
  11. reduzir o estresse
  12. tomar vacinas para gripe e pneumonia
  13. atenção ao uso de anti-inflamatórios que podem levar ao edema
  14. atenção à presença de febre, que pode levar à descompensação
  15. não esquecer da medicação

Alimentos Proibidos:

  • Embutidos (salsicha, lingüiça, mortadela, salame, presunto, chouriço, paio);
  • Enlatados (ervilha, sardinha, palmito, aspargo, milho verde, patês, azeitonas);
  • Carnes: defumada, seca, porco, bacalhau, camarão seco, pele de frango;
  • Conservas: picles, maionese, chucrute;
  • Condimentos: mostarda, catchup, molho inglês;
  • Temperos: sal, caldo de carne ou de galinha, pimenta do reino, colorau;
  • Sopas prontas;
  • Salgadinhos para aperitivos, industrializados, frituras;
  • Manteiga ou margarina com sal;
  • Pão de sal, pão de forma;
  • Bolachas salgadas;
  • Torradas salgadas;
  • Creme de leite;
  • Queijos tipo: mussarela, provolone, prato, fresco com sal, requeijão, suíço, catupiry, gorgonzola, rockfort.

Recomendações:

  1. Preparar os alimentos sem sal;
  2. Após o preparo, adicionar ao alimento, no máximo, 1 grama de sal;
  3. Temperos permitidos: limão, cebola, alho, salsa, hortelã;
  4. Substituir o pão por bolacha de água ou doce; pão sem sal;
  5. Óleo, de preferência, de girassol ou de milho para o preparo das refeições;
  6. Substituto dos queijos salgados: ricota ou queijo fresco sem sal.

Conclusão

Em conclusão, a insuficiência cardíaca é uma doença que afeta o funcionamento do coração e pode levar a sérios problemas de saúde. Pessoas com mais de 65 anos são as mais propensas a desenvolver essa doença, assim como aquelas que possuem outros fatores de risco, como hipertensão e diabetes. Além disso, é importante destacar que a insuficiência cardíaca pode ser dividida em duas categorias: a insuficiência cardíaca congestiva, que é caracterizada pela retenção de líquidos, e a insuficiência cardíaca ic, que é causada por problemas no músculo cardíaco.
A Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que as pessoas com suspeita de insuficiência cardíaca busquem atendimento médico imediatamente, pois essa doença pode ser tratada e sua taxa de mortalidade pode ser diminuída.

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Prof. Dra. Marisa Amato

Prof. Dra. Marisa Amato

Especialista em Cardiologia pela Associação Médica Brasileira. Mestrado em Ciências, na área de Fisiologia Humana, pela Universidade de São Paulo,1982. Doutorado em Medicina pela Universidade de São Paulo,1988. Bolsista de pós doutorado do governo alemão pela Fundação Alexander von Humboldt, em Hamburg, 1992/1993. Professora Livre Docente de Cardiologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, 1998. Artigo Científico com repercussão internacional, publicado na Heart British Medical Journal, servindo de referência para o Consenso Europeu de Cardiopatias Valvares, 2001. MBA em Economia e Gestão em Saúde pela Escola Paulista de Medicina, da Universidade Federal de São Paulo,em 2005.Presidenta da Academia de Medicina de São Paulo, biênio 1997/1998. Membro do Conselho de Cultura da Associação Paulista de Medicina, biênio 1999/2002. Membro do Conselho de Economia, Sociologia e Política da Federação do Comércio do Estado de São Paulo do Sesc e do Senac, desde março de 2008.Presidenta do Clube Humboldt do Brasil, eleita em novembro de 2008. CRM: 30400 RTE 056950

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